Autocomposição e Arbitragem

É tempo de ultrapassar antigos e atuais paradigmas. Falar de paradigmas talvez já esteja ultrapassado. Na velocidade em que caminhamos não podemos nos atrelar a nada que seja estático ou que nos engesse a caminhos únicos. A ritualística cede espaço para a criatividade estratégica, negocial e o profissional do direito, o agente público, o advogado público, o juiz, o árbitro transformam-se em agentes viabilizadores de resolução de problemas. Este livro, na forma de coletânea, se inclui em um processo mais amplo de reflexão sobre esse sistema multiportas de resolução de litígios quando envolve entes públicos. Tem por objetivo aprofundar algumas constatações nesse debate. Os textos intercalam reflexões sobre a autocomposição e sobre a arbitragem, métodos de solução de conflitos “extra Poder Judiciário”, mas que são por essência vocacionados a trilhar caminhos absolutamente diferentes.